Teste de velocidade com a internet da Copel Telecom

Bom, em primeiro lugar gostaria de começar dizendo que já fui cliente das operadoras Brasil Telecom (mais tarde Oi), Sercomtel, GVT, NET e atualmente Copel Telecom e em todas elas, quando o teste feito de forma correta, com a condição ideal, sempre cheguei as minhas bandas contratadas. Wireless ou cabo. Logo, isso não é nenhum tipo de propaganda.

Foram executados testes de velocidade de 3 formas. A primeira, que é aquela recomendada por todas operadoras de telecomunicações. Conectei meu computador diretamente por cabo na “caixinha” a mim entregue em comodato, no caso a ONT Huawei HG8245H. A segunda forma foi através da rede wireless (150 Mbps a 2.4 GHz) deste mesmo equipamento já citado. E a terceira foi através da rede wireless de meu roteador, mais especificamente um TP-LINK WDR4300 (300 Mbps a 2.4 GHz). O plano contratado é o de 50/50. Ou seja, 50 Mbps de download e 50 Mbps de upload. Ambos os testes foram executados no testador SIMET (simet.nic.br).

Já notei que em alguns casos, tanto o firewall (nativo do sistema operacional) quanto o antivirus (dependendo qual), pode vir a não deixar passar toda banda contratada. Ou seja, “comendo” uma parte da banda. Sugiro desativá-los temporariamente.

Processos que rodam em paralelo no computador, navegadores com vários plugins, drivers da placa de rede (wireless ou cabo), virus e até a qualidade dos vários componentes dos computadores podem estar ligados ao fato de não chegarem a banda em testes de velocidade. Se a banda não estiver sendo atingida no download ou upload propriamente dito, além dos citados acima, tem o problema de rotas externas e do servidor a qual está sendo feito o download ou upload.

Conforme imagem abaixo, executei o primeiro teste com meu computador conectado diretamente à porta LAN1 e com rede wireless desativada. Tenho controle absoluto de minha rede interna e posso afirmar que ninguém mais estava utilizando a internet para qualquer outro fim naquele momento.


Vamos considerar as velocidades médias de 50.59 Mbps e 51.32 Mbps de upload e download respectivamente.


Desta vez, o teste foi feito diretamente na rede wireless da “caixinha” da operadora.


As velocidades obtidas foram 51.52 Mbps e 51.05 Mbps de upload e download respectivamente.


Por final, um teste feito através da rede wireless de meu roteador. Este por cabo ao equipamento da operadora.


Através da minha rede interna, também obtivemos a velocidade contratada. 50.62 Mbps e 51.33 Mbps de upload e download.


Voltando a falar em teste de velocidade pela rede wireless afirmo que, quanto mais se tem redes wireless presentes [vizinhos], maior será a interferência sofrida. Ou seja, quedas, sensação de lentidão e não “atingimento” de banda.

Outros dispositivos que também trabalham na mesma frequência (2.4 GHz) de roteadores wireless são fornos microondas, telefones sem fio, redes bluetooth e babá eletrônica. Estes são os que eu lembro no momento.

Conforme imagem abaixo, identifiquei que a minha volta temos 22 redes wireless, exceto as duas redes geradas pelo meu roteador. Escondi os nomes para evitar “mi mi mi”.


E lembrem-se. Os sistemas operacionais (navegadores) utilizam como unidade de medida o Byte por segundo e as operadores de telecomunicações o bit por segundo. Vamos explicar: para formar 1 byte, são necessários 8 bits. Logo, se você tem uma banda contratada de 100 Mbps (operadora) e suponhamos que esteja fazendo um download em condições perfeitas, a velocidade mostrada no navegador não irá passar de 12.5 MB/s. Calcula-se pegando o valor da banda contratada e dividindo-se por 8.

Sendo assim sabemos que para chegar a uma velocidade de 12.5 MB/s (Mega Byte por segundo) no navegador, são necessários 100 Mbps (Mega bits por segundo) contratados na operadora.

Apenas para finalizar, também já dei suporte técnico em todo tipo de computador e posso dizer que de cada 10 “assistenciado”, em apenas 1 a banda seria atingida. O usuário de uma maneira geral, tem o “tique” de ir clicando em tudo, instalando muita coisa de que não tem conhecimento e nem mesmo se interessa em ler para saber o que está vindo acompanhado daquele software “promissor”.